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Foto do escritorFilipe Bosi, Assistente de R&S Jr.

RH E TECNOLOGIA: UMA PROPOSTA DE MELHORIAS DOS PROCESSOS

Uma das várias pautas atuais no meio organizacional diz respeito à otimização dos processos, por meio dos mais diversos recursos disponíveis. Seja por avaliações online, indicadores, softwares de Recrutamento e Seleção, treinamentos e capacitações por plataformas, bem como o próprio processo de envio de currículos por e-mail, sempre se busca reduzir burocracias e aumentar a assertividade e agilidade nos processos.


Uma das várias formas de trabalhar com a melhoria de processos é implementar a tecnologia, com um olhar ainda mais estratégico, não só para suprir demandas pontuais e gerar um “conforto” na rotina. É preciso pensar que, no contexto atual, as possibilidades são múltiplas nos que se diz a implantação de ferramentas, aplicativos e plataformas de interação no ambiente corporativo. E, claro, temos que pensar: como o RH deve atuar e se fazer presente dentro dessas mudanças, sobretudo no que envolve as pessoas?


Para direcionar, trazemos como exemplo o Grupo Boticário, que implementou processos tecnológicos nas rotinas do seu setor de RH, a partir da detecção das demandas existentes e na possibilidade de ir além, delimitando formas de construir uma Gestão de Pessoas mais independente em relação ao papel dos seus líderes. Essa empresa utiliza aplicativos para analisar a trajetória de seus funcionários (tempo, cargos, salários), bem como disparos semanais de e-mails, coletando feedbacks das pessoas e mediando conflitos e processos em tempo real.


Com isso, gera-se informações pertinentes aos processos futuros, no que diz respeito ao apoio a gestores da empresa. Trazer os líderes para junto do RH, focando em criar autonomia é um dos propósitos da implantação da tecnologia. Não é necessário, toda vez que se precisa tomar uma decisão, analisar questões sobre o funcionário, bem como alinhar treinamentos, que se consulte o RH para tomar a iniciativa.


Muito pelo contrário, deve ser um setor de apoio na tomada de decisão. Por mais que se tenha o conhecimento técnico e do ambiente de trabalho, só um gestor de sua equipe entende de perto como ela funciona, e sabe da capacidade de cada integrante para atingir resultados.


A ideia central é construir dados e gerar um engajamento dos líderes. Não se pode terceirizar a responsabilidade ao RH: é preciso desmembrar algumas tarefas práticas do dia a dia, delegando-a aos gestores e trazendo ferramentas de suporte para tal proposta.

E a tecnologia ajuda nesse sentido, pois sempre é um processo dinâmico, que se retroalimenta, se atualiza e capacita as pessoas. Pode-se pensar que, para dar o primeiro passo em direção a tais melhorias, é importante mapear os processos existentes e quem está envolvido neles: nisso, uma consultoria de gestão pode ser alternativa, por olhar de “fora para dentro”. Depois disso, realizar a implementação gradual de ferramentas tecnológicas, seja com um setor de TI ou terceirização do serviço.


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